Amor

 Eu gostaria de compartilhar um ensinamento e uma percepção que me foi transmitida por uma pessoa, de certa forma, especial na minha vida.

De forma rápida, me responda mentalmente, quem são as pessoas mais especiais e que você mais ama na sua vida?

Não precisa me contar quem é, guarde para você.

Por acaso você está no topo dessa lista ou ao menos se incluiu na relação dessas pessoas que você mais ama nesse mundo?

Soa como uma pegadinha, mas essa é uma reflexão simples sobre como o nosso subconsciente trabalha para priorizar as nossas relações com os outros, em uma busca incessante por prazeres momentâneos gerados pelas reciprocidades de afetos (quando há), ao invés de colhermos a satisfação plena de se amar, se valorizar e comemorar a felicidade de viver cada dia das NOSSAS VIDAS!

Não estamos falando aqui de massagear o seu ego, individualismo ou de ser uma pessoa convencida que é melhor e mais importante que os outros. Estamos refletindo aqui sobre a nossa relação com nós mesmos, tema esse já discutido desde tempos antigos, porém diversas vezes negligenciado assim como o seu subconsciente acabou de fazer.

Em um livro muito famoso, há um ensinamento interessante sobre o amor, sendo inclusive considerado como o segundo mais importante pelo seu Autor, que diz: "Ame os outros como você ama a você mesmo." MATEUS 22-39

Ou seja, em um entendimento simples e direto, o parâmetro para amar os outros deve ser sempre o quanto você é capaz e a forma como você ama à você mesmo.

A transmissão do amor ao próximo sempre irá refletir o nosso estado de espírito, influenciado diretamente pela nossa quantidade e capacidade de amor próprio.

Se você se alimentar apenas das migalhas dadas pelos seus relacionamentos interpessoais, o que conseguirá entregar aos outros além de migalhas? Ação e reação, assim como descrito da terceira lei de Newton, presente em todo o universo.

Somente conseguiremos entregar coisas boas aos outros a partir do momento em que nos preenchemos e, aí sim, passamos a transbordar AMOR!